O elétron foi observado pela primeira vez por J. Plucker, que, trabalhando com descargas elétricas, percebeu que elas eram desviadas por um campo magnético, produzindo fosforescência. Foi construído um tubo de raio catódico por J. Hittorf, sendo esse aperfeiçoado por E. Goldstein. Hertz, com suas pesquisas, afirmava que os raios catódicos não podiam ser partículas, e J.B. Perrin descobriu que os raios catódicos eram partículas carregadas negativamente, enquanto J.J. Thomson fez a determinação da carga e da massa do elétron.
Zeeman observou o alargamento das linhas espectrais criadas por um campo magnético, afirmando que a luz é emitida por partículas carregadas que se movem no átomo, determinando a relação carga/massa do elétron e o sinal negativo dessa relação. Esse fundamento é chamado de efeito Zeeman.
Descoberto por Rontgen, o raio-x rendeu-lhe o Prêmio Nobel da Física em 1902. Enquanto trabalhava com a válvula de Hittorf coberta com uma cartolina preta em um ambiente escuro. A certa distância havia uma folha de papel tratada com platinocianeto de bário e usada como tela que começou a brilhar com a emissão de luz, e, ao passar sua mão na frente da válvula, Rontgen viu seus ossos na tela.
Henri Poincaré mostrou, em uma reunião da Académie dês Sciences, fotografias por raio-x. Becquerel, ao vê-las, ficou impressionado com a possibilidade de relacioná-las com seu trabalho sobre fluorescência. Fez experimentos com sais de urânio e constatou que esses emitiam radiações que faziam impressões de chapas fotográficas com os raios produzidos por Rontgen. O casal Pierre e Marie Curie repetiram os experimentos realizados por Becquerel e, além de confirmarem a capacidade de emitir radiações era uma propriedade atômica do urânio, descobriram que o urânio não era o único elemento que emitia a radiação espontânea, mas também os compostos de tórios, e constatou que amostras minerais também eram radioativas, mesmo com pequenas quantidades de urânio e tório. Elaboraram uma rotina básica de análise radioquímica para apresentar suas teorias aos físicos, que, por sua vez, aceitaram a teoria incertos de sua precisão. Em 1902 os Curie conseguiram preparar alguns decigramas de rádio pró e determinar seu peso atômico.
Rutherford foi importantíssimo para as descobertas desse período. Inicialmente, estudava a radioatividade, foi responsável pela nomenclatura dos 3 tipos de emissão (alfa, beta e gama), concebeu a ideia de que deveria ocorrer uma transmutação de elementos no ato de emissão radioativa e formulou o modelo nuclear do átomo. Outro físico importante foi Max Planc, que determinou a ideia de quantização ao constatar que a energia emitida por um corpo não é contínua e sim formada por quantidades pequenas e finitas, que denominou quantum de energia. A constante de Planck dominou os cálculos da física atômica do séc. XX, mas sua grandeza não pôde ser explicada.
Einstein, por sua vez, fundamentou a teoria da relatividade, declarando dois princípios básicos, que todo movimento é relativo e que a velocidade da luz é independente do movimento de sua fonte. Afirmou que essa velocidade é sempre a mesma em qualquer parte do universo, sendo assim, a luz seria o único fator constante e invariável da natureza. Ao dizer que o tudo é relativo menos a luz, implica em dizer que o tempo é relativo quanto a posição e a velocidade do observador, e não absoluto.
Alunas: Giulia Roriz nº 17 e Mirelly França nº 32
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